domingo, 10 de novembro de 2013

É questão de educação..



Era um típico fim de semana... e o que se faz em um típico fim de semana? ah aí depende de sua rotina, mas posso afirmar que uma das atividades mais praticadas é a famosa ida ao mercado.. ah quem não goste muito dessa atividade, mas a vida é tão corrida não é mesmo? então tem coisas que só dá para fazer aos  finais de semana. Mas vamos lá..   Saímos eu e minha mãe no domingo rumo às compras do mês,  a nossa paciência começou a ser testada quando passamos cerca de 15 minutos procurando  por uma vaga no estacionamento (atividade atípica para um fim de semana). Daí então, pegamos o carrinho, escolhemos os produtos que íamos levar... e aí chegou o grande desafio do dia, talvez nunca tivesse visto tanta hipocrisia, maldade, falta de educação e  tanta ignorância em um dia só. Acompanhe comigo esse desafio:
 Para começar, eu e minha mãe, entramos na fila do açougue, fila esta que tinha cerca de 7 metros, permanecer nela, já parecia ser o desafio do dia, mas até aí tudo bem, porque se tem um povo que sofre em fila é o brasileiro não é mesmo? é fila no banco, nos hospitais, em repartições públicas, enfim, seria só mais uma fila em meio a tantas que já enfrentamos no dia-a dia.  Mas o desafio ainda não era esse, acompanhe... pois agora uma série de imprudências e exemplos a não serem seguidos começam a desencadear.. Então, depois de ficarmos em pé na fila durante meia hora, e até aí  ainda não  fomos atendidas, percebemos que uma outra fila  começou a surgir do lado oposto da que estávamos,  sem ter identificação nenhuma, fomos avisadas que que essa outra fila era preferencial, mais espera aí um pouco vamos relembrar quem pode usufruir desse direito?   então vamos lá: lei 10048/00 diz que este direito é destinado à pessoas portadoras de deficiência, idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo ( redação dada pela lei 10.741/2003). Mas isso foi só para relembramos sobre a lei que trata do atendimento.. e entramos na situação...  Pois é, pessoas na maior e desculpe pela expressão mas, na maior " cara-de pau" começaram a sair da fila que estávamos para ser atendidas na outra " preferencial" detalhe é que estas pessoas não eram gestantes, idosas ou lactantes, eram mesmo verdadeiras aproveitadoras, aproveitaram a situação para desfrutarem de algo que não tinham direito e o pior desrespeitando também àqueles que assim como eu, estavam na fila durante muito tempo... não preciso nem dizer que confusões foram registradas nesse dia e até a gerência foi chamada, mas sabe o que mais me chateia nessa história toda? foi ter que ouvir de um dos atendentes a seguinte frase: " tudo isso, por um pedaço de carne" ele usou essa frase referindo-se ao momento em que alguém lutava por seus direitos enquanto esperava na fila do açougue, o que o atendente não aprendeu é que não era tudo por um pedaço de carne , mas era TUDO por justiça e igualdade e  NADA pela ignorância. 
Saímos de lá tristes,  não porque passamos muito tempo em uma fila, mas porque percebemos que  tanto as pessoas que desrespeitaram a fila quanto aos atendentes que contribuíram para isso, não cumpriram a lei maior, aquela que rege a convivência em sociedade, a lei da EDUCAÇÃO.