terça-feira, 19 de outubro de 2010

HISTÓRIAS QUE PASSAM PELA ROLETA


Às seis da manhã estou pronta para rotina. Lá vou eu rumo à casinha que abriga muitos companheiros pelas manhãs. Passa o primeiro e não entro, passa o segundo e também não é ele, passa o terceiro e ali está finalmente é ele. Entro nesse ambiente, que é pago por dinheiro ou cartão, não importa a forma o que importa é que me leve ao lugar desejado.
Em cada casinha que ele pára me traz diferentes companheiros, uns nervosos outros dóceis ou amigos, pobre ou ricos ele não faz acepção de pessoas.
Lá vamos nós ele já está cheio, mas sempre cabe mais um, é um empurra daqui um “me deixa passar” de lá, mas no fim, tudo se resolve, até para um rapaz que é cadeirante e que para entrar necessita de ajuda dos companheiros, que sempre prestativos não fazem corpo mole em ajudar.
_ você não sabe o que aconteceu com meu filho, ele está enternado e precisa de doação de sangue O+ porque no hospital está em falta.
Logo em seguida grita alguém: ­
­_ Eu sou O+ vem aqui, eu sou doador.
_ Concerteza a culpa foi do motoqueiro! A culpa é sempre deles. Disse uma mulher ao vermos um acidente que acabara de acontecer.
E quando os flamenguistas se reúnem para falar do último jogo? Meu Deus! Não param mais.
Uma biblioteca seria a função deste ambiente? Não sei o fato é que muitas pessoas aproveitam o tempo que tem da forma que dá.
            Mas o ambiente é favorável a outras situações é só observar que sempre tem alguém dormindo, estudando ou namorando não importa a situação todos os dias as pessoas fazem dele uma diversão.
            A diversão acabou cheguei ao lugar desejado, ele me trouxe ao trabalho e agora deixará meus companheiros também.
             

Nenhum comentário: