sábado, 3 de julho de 2010

Crônica

MUNDO ECONÔMICO

Na extremidade do sistema solar, no hemisfério da desigualdade, sim é lá que eu moro, em um planeta chamado Capitalismo, onde a população é de origem de juros e crisiática.
Nesse planeta as pessoas valem pelo que têm e não pelo o que elas realmente são, com um mundinho que gira ao redor de números elas são aparentemente felizes; ou eram, até que em 1929 quando eu era apenas um menino, o aumento de produção entrou em conflito com o aumento da inflação que gerou uma doença contagiosa que matou milhares de habitantes chamada Desemprego. A doença matava cada vez mais a população, todo dia eu via meus pais Nasdaq e Lse caindo, morrendo pouco a pouco e eu todo dia entrava em desespero.
No Dólar, país mais populoso e rico do Capitalismo, a doença só foi controlada após a intervenção da Bolsa de valores uma senhora que governava o país. Ela procurou o Euro presidente do país Mercado Financeiro, que contribuiu com políticas públicas que melhoraram a saúde dos juros e da população crisiática.
Oitenta anos depois, após um difícil exílio do Dólar, retorno agora ao meu país de origem, muito cansado vejo uma realidade não muito diferente de algumas décadas, a situação do planeta Capitalismo é resultado de uma invasão de alienígenas mais conhecidos como bancos que norteiam o Capitalismo.
Agora a doença que é transmitida pelos bancos, é conhecida como Bolha global que se estorar leva a óbito toda população do planeta. A doença foi espalhada por todos os países, e em poucos dias a impressão era quase a mesma de 1929, a diferença é que alguns souberam manter o controle da epidemia.
Algumas medidas foram tomadas para uma imunizar a doença por todo o mundo, tais como: a criação da vacina contra a Bolha, a pomada que contém IPI reduzido e inúmeros reagentes chamados empréstimos. Essas medidas foram suficientes para uma diminuição de casos de pessoas infectadas.
O número de mortes foi impressionante, a esperança uma das mais importantes médica da rede de hospitais financeiro, morreu após o contato com pacientes infectados, a população crisiática foi a mais afetada e a taxa de natalidade dos juros cresceu assustadoramente.
A situação atual do planeta Capitalismo, no qual continuo vivendo, é de uma monarquia reinada pela senhora injustiça social e que tem como primeiro ministro o senhor Consumo, primo da inflação. A esperança foi a única que ressuscitou após um milagre econômico, por isso fico por aqui no planeta Capitalismo junto à esperança.

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